A HISTÓRIA DA FAMÍLIA

A QUINTA DA RAZA ATRAVESSOU QUATRO SÉCULOS ATÉ AOS NOSSOS DIAS, SEMPRE NA FAMÍLIA TEIXEIRA COELHO, ESTANDO AGORA NAS MÃOS DE DIOGO TEIXEIRA COELHO, A 5ª GERAÇÃO.

Os primórdios da Quinta da Raza encontram-se num famoso solar situado em Veade, Celorico de Basto, conhecido como a ‘A Casa do Outeiro’, de provável origem medieval e classificado desde 1977 como Imóvel de Interesse Público.

O primeiro proprietário conhecido da Casa do Outeiro foi Francisco Gonçalves, nos princípios do séc. XVII. Desse primeiro edifício, porém, são bastante escassas as referências. A configuração atual da casa do Outeiro remonta ao séc. XIX, e resulta de uma reconstrução ocorrida após o grande incêndio de 1860 que deixou o edifício praticamente destruído.

A dita remodelação, operada por Inácio Xavier Teixeira de Barros, moço-fidalgo da Casa Real, foi naturalmente efetuada ao gosto da época, materializando-se num conjunto de tendências arquitetónicas setecentistas e oitocentistas. São nítidas algumas afinidades arquitetónicas e estilísticas com a vizinha ‘Casa da Boavista’, ligação que se estendia, aliás, aos membros das duas famílias.

Na fachada principal destaca-se um frontão com a pedra de armas e escudo esquartelado com as insígnias dos Teixeiras (1º), Macedos (2º), Barros (3º) e Carvalhos (4º).

É também de assinalar o elevado número de janelas e portas envidraçadas, num total de 26, revelador da categoria social da família, igualmente corporificada na torre ameada, reminiscência das antigas fortificações medievais.

Ao contrário de outras casas senhoriais, na Casa do Outeiro, o piso térreo não é dedicado a dependências e anexos agrícolas ou pecuários. O armazém, adega, lagares, pombal, vacaria e outros, ficam perto da casa principal, libertando-a e conferindo-lhe maior conforto e privacidade.

De facto, os veículos agrícolas não gozavam de acesso ao rés-do-chão, adornado com lajeado e balaustrada em granito, defronte do qual se espraiavam os jardins com tanques adornados de buxo e japoneiras, de acordo com o costume e a tradição das Terras de Basto.

Apesar de cultivar outros produtos agrícolas como o milho, a batata ou hortícolas, o cultivo da vinha e do vinho foram, desde sempre, o principal objetivo da Casa do Outeiro. Um bom exemplo das virtudes agrícolas da Casa do Outeiro e dos seus proprietários é a Medalha de Mérito Agrícola atribuída pelos reis, D. Luís I e D.ª Maria Pia, ao trisavô do proprietário actual, no âmbito da Exposição Agrícola de Braga de 1863, evento em que foram distinguidos os maiores proprietários e produtores agrícolas da região.

A Quinta da Raza é considerada uma “filha”/ “sucessora” / “descendente” da Casa do Outeiro, sendo os atuais proprietários Diogo e Mafalda Teixeira Coelho.

A posse, por parte da atual família, do local conhecido como Raza – assim conhecido por se tratar de uma área consideravelmente plana, e cujas redondezas e meio envolvente se revelam bastante acidentados e montanhosos -, encontra-se documentada desde 1769, ainda que a real propriedade dos terrenos recue, muito provavelmente, a tempos anteriores.

5 GERAÇÕES DE QUINTA DA RAZA

A Quinta da Raza atravessou quatro séculos até aos nossos dias, sempre na família Teixeira Coelho, estando agora nas mãos de Diogo Teixeira Coelho, a 5ª geração. O entusiasmo e dedicação pela vinha e pelo vinho têm fermentado paixão e entusiasmo ao longo do tempo.

A família de Diogo tem uma relação umbilical e um legado ancestral com a quinta e com a Região de Basto, onde vive desde sempre. Após a morte do seu avô Inácio, em 1987, Diogo inicia a sua atividade como vitivinicultor. A paixão pela agricultura e pela vinha, e o empenho e entusiasmo colocado na necessária reestruturação vitivinícola da quinta, foram decisivos para encarar os primeiros anos de atividade profissional.

Anos mais tarde, em 2008, a sua mulher Mafalda juntou-se à Quinta da Raza como responsável pelo mercado de exportação. A partir daí começaram a partilhar o mesmo projeto de vida.

Desde então, têm-se dedicado de corpo e alma à produção de vinhos de excelência, mantendo a mesma paixão dos seus antepassados, procurando, de forma inovadora e audaz, imprimir no carácter dos vinhos da Quinta da Raza, os atributos vitivinícolas ímpares da região de Basto.

Para consultar os nossos vinhos deverá ter idade mínima legal em vigor para consumo de bebidas alcoólicas.
0 +